Enquanto famílias que vivem no estado de extrema pobreza ficam na fila de espera para receber o apoio financeiro do Bolsa-Família, fornecido pelo governo federal, outras como os funcionários comissionados da Prefeitura de São José do Campestre, e também as filhas do Vereador José Ney de Lima e da suplente de vereadora e diretora de uma escola do município, Maria de Fátima (Iria), fazem questão de não esquecer a data de recadastramento do programa e de receber o dinheiro.
A denuncia foi feita hoje a tarde pelo Blog O Paralelo Campestre , nomes de funcionários e coordenadores da Prefeitura de São José do Campestre, cadastrados irregularmente no "Bolsa Família" está no Portal da Transparência do Governo Federal, basta Clicar AQUI
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, apenas podem receber o benefício as famílias carentes com renda mensal de até R$ 140 por pessoa. Os valores pagos pelo Bolsa-Família variam de R$ 22 a R$ 200, de acordo com a renda mensal por pessoa da família e com o número de crianças e adolescentes de até 15 anos e de jovens de 16 e 17 anos matriculados em escola.
O Bolsa Família é um programa que visa fornecer uma ajuda financeira para tirar as pessoas do estágio de extrema pobreza. A transferência de renda beneficia cerca de 13 milhões de famílias em todo o território nacional.
Para receber o benefício, as famílias precisam ter renda mensal de até R$ 140 por pessoa. O Cadastro Único para Programas Sociais também é necessário para ter acesso à ajuda financeira fornecida pelo Governo.
Os valores pagos pelo Programa Bolsa Família variam de acordo com a renda mensal, além do número de crianças e adolescentes que pertencem à família. Normalmente o benefício vai de R$32,00 a R$306,00.
O decreto que regulamenta o programa Bolsa Família prevê que o beneficiário que receber a mensalidade de forma irregular será “obrigado a ressarcir o valor recebido de forma indevida”.