Conforme o presidente da Cagepa, a instalação de novos hidrômetros, seja em residências que não possuíam o dispositivo, seja para substituir equipamentos com mais de cinco anos de uso, é um programa permanente. “Em 2011 detectamos 800 mil ligações no Estado e a necessidade de 400 mil hidrômetros. De lá pra cá, já instalamos 260 mil no Estado inteiro e o número de ligações eventualmente aumentou de 2011 até aqui, então a necessidade pode ter aumentado”, frisou.
Ele enfatizou que a medida é importante para estimular o uso racional da água dentro de casa. “É muito importante porque estimula os consumidores a utilizarem a água de forma racional, sem desperdícios como lavar calçada com mangueira, deixar a torneira ligada na hora da louça, demorar muito no banho. Quando se paga pelo que se consome, a tendência é economizar”, salientou.
O presidente informou ainda que a Cagepa também tem adotado ações de controle e está intensificando este trabalho com foco inclusive no provável racionamento que poderá atingir Campina Grande e mais 18 cidades abastecidas pelo açude Epitácio Pessoa/Boqueirão. “Esta é uma realidade que poderemos enfrentar e é importante já estimular o consumo racional de água. Mas a Cagepa já estava adotando medidas de controle mesmo antes do agravamento da situação de Boqueirão”, ressaltou.
Ainda segundo Queiroga, entre as principais atividades estão a otimização do trabalho das equipes de manutenção para reduzir o tempo de conserto de vazamentos e a reutilização da água de lavagem dos filtros na Estação de Gravatá, que representa uma economia de 800 mil litros por dia, quantidade suficiente para abastecer 80 residências com consumo mínimo de 10 metros cúbicos (m³) por mês. “O governo do Estado investiu 4,7 milhões num sistema de automação que consegue evitar transbordamento de reservatórios na região de Campina Grande, onde o sistema já está funcionando, e mais R$ 10 milhões em João Pessoa, onde está em fase de implantação”, completou Deusdete Queiroga.