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“Já que vamos conviver com o vírus por muito tempo, precisamos de um distanciamento sustentável”, diz governador do RS

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Em apresentação feita na manhã desta terça-feira (21), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) afirmou que o Estado ainda vai conviver com o coronavírus por muito tempo e que, por isso, o atual modelo de distanciamento social é insustentável. Na proposta de distanciamento controlado, que o governo gaúcho quer implantar a partir de 1º de maio, as atividades poderão ser retomadas conforme a região do Estado e a atividade econômica.
– Já que vamos conviver com o vírus por muito tempo, precisamos de um modelo de distanciamento sustentável. É esse equilíbrio que estamos buscando – disse o governador.
o plano apresentado pelo governador, cada região do Estado será monitorada de forma constante e classificada conforme o andamento da epidemia e a capacidade da rede de saúde local de dar conta do enfrentamento ao coronavírus. De acordo com esses dois critérios, a região será classificada por um sistema de bandeiras nas cores verde, amarela, laranja e vermelha, conforme o nível de risco. Essa classificação servirá para definir que atividades poderão ser retomadas e estará em atualização constante.
– É um trabalho de ciência, que vai nos permitir migrar para um modelo compreensível, que permitirá previsibilidade. As pessoas e os empreendedores poderão saber que logo à frente terão uma mudança de status e se planejar, sem impoderável, sem a surpresa de um decreto – afirmou Leite.
Além da classificação de risco por região, o plano prevê uma classificação por setores da economia, que levará em conta o risco de transmissão do vírus em cada atividade e também a relevância econômica dos setores para o Estado. Essa classificação setorial será combinada com a classificação regional para definir o que pode abrir conforme a bandeira que estiver em vigor. Leite afirmou que ainda estão em definição os protocolos que valerão para a retomada de cada empresa e setor.
Para montar o plano, de acordo com o governador, foram analisados exemplos de outros países e de consultorias técnicas internacionais. A intenção do governo é manter o sistema de distanciamento flexível por um período prolongado e com constantes atualizações, conforme a região e o setor econômico, na medida em que o risco apresentado pela epidemia se altere.
– Por mais que estejamos mudando para um distanciamento controlado, teremos de adotar restrições por um longo período, dimensionando a dose conforme a região, conforme a intensidade do vírus e conforme o momento. O vírus não vai passar, o vírus continuará circulando. Não há expectativa de vacina no curto prazo. Vamos ter de mudar hábitos.
Leite disse que a epidemia tratá um momento difícil em junho e uma situação crítica em julho, mas celebrou os resultados obtidos até agora pelo distanciamento social no Rio Grande do Sul, que apresenta taxas de infecção e de letalidade baixas, na comparação com outros Estados.
– Milhares de mortes deixarão de ocorrer porque os gaúchos aderiram ao distanciamento e aos hábitos de higiene – comemorou o governador.
O RS tem hoje 904 casos confirmados e 27 mortes por coronavírus.
GaúchaZH – ClicRBS

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